sexta-feira, 27 de maio de 2011

IRMÃ DULCE





Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.

Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas. 

Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. 

Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. 

Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.

No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. 

Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais. Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.

Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo 2o, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo 2o fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos. No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo 2o com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação de irmã Dulce está tramitando na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano. 





















História da Festa Junina e tradições


                                                                                 

História da Festa Junina e tradições.
         Apesar de hoje serem festas católicas, as comemorações juninas antecedem o nascimento de Cristo. Em certa época e durante muito tempo os católicos passaram a associar esta celebração ao aniversário de São João, no dia 24 de junho, mais tarde, os festejos incluíram os dias de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29).
          Ao longo dos anos, cada região do Brasil comemora de um jeito diferente. O que importa é o ingrediente principal: a alegria.
          Hoje, as festas juninas são entendidas como uma oportunidade para juntar os amigos e a família e se divertir!
          A decoração é feita com bandeirinhas coloridas, confeccionadas com folhas de papel de seda ou cartolina de diversas cores ou, até as mais originais são as bandeirinhas de jornal ou folhas de revistas coloridas.
          Quando há espaço usam papel laminado nas cores vermelha e amarela para fingir uma fogueira, amassando o papel de forma a imitar as labaredas. As folhas amarelas ficam na parte de dentro, para imitar a chama mais forte do fogo. Junta-se uns gravetos de madeira para colocar em volta e montar a fogueira.
           Para entrar no clima da festança os participantes da festa se vestem a caráter.Os homens costumam usar camisa xadrez, calça jeans com retalhos coloridos como se fossem remendos das calças, lenço no pescoço, chapéu de palha, bota e um bigode caprichado desenhado com lápis de pintar os olhos.
          Já as mulheres usam vestidos de estampas florais com babados e rendas, cabelo dividido em duas tranças e amarrado com fita, chapéu de palha, meia calça colorida, sapato, batom de cor viva e sardas desenhadas na bochecha com lápis de pintar os olhos.           A musica típica das festas juninas é um pouco parecida ao forró, e toca todo tempo, embalando o bate papo dos amigos. São tocadas quase sempre as mesmas, como Pula a Fogueira, Cai Cai Balão, Capelinha de Melão, Pedro, Antonio e João etc.
          Há ainda várias brincadeiras como a quadrilha em que geralmente é tocada a musica Festa na Roça. A maior atração está na confusão, quanto maior mais divertida se torna a brincadeira.
          Outras brincadeiras comuns são a pescaria, corrida de saco, o ovo cozido na colher, pular a fogueira de mentirinha do papel laminado, a corrida dos três pés, para as crianças. Para os mais jovens, o correio elegante, e até um bingo, que é apreciado até pelas pessoas mais idosas.
          As comidas normalmente são o Arroz-doce, canjica, cocadinhas, bolo de fubá, docinhos de amendoim, cuscuz,milho cozido, pinhão. Bolinhos de polvilho, suspirinhos, etc.

10 Motivos Para Ser um Historiador*


1 – A Faculdade
Não é por mera curiosidade ou distração que quarenta e cinco pessoas ingressam anualmente no curso de História da UFPa. “Vencer na vida”, “entrar para o mercado”, “conquistar espaços” também nem lhes passa pela cabeça. Quase sempre terminam o curso na corda bamba entre a academia e a sala de aula. Nunca sabem exatamente se estão estudando o presente ou o passado. A maioria relata já ter ouvido vozes. A maioria confessa que entre estudar muitas horas seguidas e não estudar nada dá no mesmo. Alguns não conseguem manusear um lápis 2B. De cada dez alunos, pelo menos um já admite ter reprovado em testes psicotécnicos. De cada cinco alunos, três, quando fecham o olho, enxergam a famosa insígnia de Che Guevara. As monografias são individuais. E perigosas, pois fazem chama verde.
2 – O Papel Social
O Historiador passa sua formação inteira se convencendo de que ele TEM que fazer alguma coisa pela humanidade. Daí são horas ao se imaginar conduzindo multidões rumo à luta de classes. Alguns são mais resumidos e apenas trocam o sapato de couro pelo sintético. Como se já não fosse suficiente, o Historiador deseja pagar as faturas do carnê bancário. Então, ele TEM mesmo é que trabalhar.
3 – O Trabalho (1)
Os professores de História se contentam em serem os mais amados para a galerinha do cursinho. Os professores de História podem ser os mais boçais para a galerinha do cursinho. Os professores de História não gostam dos livros de História, os didáticos. E por não gostarem dos livros didáticos, elaboram apostilas. Os alunos de História não gostam das apostilas e preferem os livros de História, os didáticos. Os professores de História não são didáticos.Os professores de História odeiam água natural, ventilador e máquina de xerox. Os professores de História adoram café, ar-condicionado e estagiárias. Os professores de História odeiam professores de História. E odeiam mais os pesquisadores. Os professores de História são pesquisadores e não fazem mais do que a própria obrigação.
4 – O Trabalho (2)
Os acadêmicos em História são como andorinhas de verão voando em V, congruentes.
5 – O Calabouço Teórico
Um dia ele vai te pegar, Historiador! Com o Boom de livros, minisséries e filmes com temas históricos, o Historiador se vê às voltas com perguntas célebres como “Elvis morreu?”, “Hitler era gay?”, “Quem era esse tal de Galvez?” ou nem tão célebres como “Quando Heliogálabo nasceu?”. Um alerta curioso aos curiosos: o Historiador é um ser confuso e qualquer informação por ele gerada poderá ser refutada. Caso ninguém faça imediatamente, ele mesmo fará, quando passar a ressaca.
6 – História é Literatura (e vice-versa)
Eu poderia citar um zilhão de exemplos. O que mais me apetece é o fato de que onde se encerra o estruturalismo de Foucault é, então, o começo do anedotário de Kurt Vonnegut.
O segredo da loucura, em um parágrafo:“A insanidade incipiente de Dwayne* era, claro, principalmente uma questão de elementos químicos. O Corpo de Dwayne Hoover estava produzindo certos elementos químicos que desequibravam sua mente. Mas Dwayne, como todos os lunáticos novatos, também precisavam de algumas idéias ruins para que sua loucura pudesse ter forma e direção” (Vonnegut, Breakfast Of Champions, 1973)
7 – História das Religiões
A Enciclopédia Britânica lançou, em 1974, uma edição de luxo da Bíblia Sagrada. Logo na folha de rosto, os diretores esclarecem: todo o material reproduzido ali está sob o Copyright BARSA, à exceção dos Salmos para o qual foi usada uma versão portuguesa do R. Pe. Leonel Franca por permissão especial do Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, central a quem pertencem todos os direitos. Também constam imagens. Muitas. Todas de Copyright da Catholic Press. BARSA, Provincial da Companhia de Jesus e Catholic Press. Todo mundo revestido de Copyright para textos de propriedade intelectual do Espírito Santo. Que já teve muita briga por conta disso eu sei. Tanto é que essas Bíblias foram sacrificadas por pragas vindas do céu, como a umidade e as traças, que no caso do meu exemplar, já comeram todo o Pentateuco.
8 – O Reconhecimento
E. P Thompson já tinha escrito a Formação da Classe Operária Inglesa na década de 60 quando os olhos do mundo se voltaram para a iminência de uma guerra nuclear. Ao militar contra a Era Reagan e ao mesmo tempo romper com o marxismo ortodoxo, Thompson deu nó em trilho. Brincalhão, ele saiu fora do Partido Comunista Inglês e fundou um grupo de discussões que resultou na comunidade Historiador não entende piada. Ouvi dizer que para fugir do assédio se mudou da casa número 20 para a 22. Também que seu temperamento está exposto no Museu de Arte Contemporânea de Londres.
9 – O Prestígio
Tem historiador que é celebridade. Não há mal nenhum nisso.Em fulgurante palestra, realizada em 2004, o auditório do Colégio Rego Barros ficou realmente apinhado para ver a napoleônica interpretação de O Vermelho e o Negro de Sthendal. Todos queriam ver de perto o palestrante, autor de O Queijo e os Vermes. Carlo Ginsburg usava uma pronúncia familiar a poucos. Não era de bom alvitre piscar ou olhar para os lados. E quando foi possível entender algumas das suas frases, aí sim, todos se olhavam, lívidos, como se tivesse saído um gol.
10 – A Aposentadoria
noturnas, diabólicas por excelência, regadas a monografias criptografadas, analgésicos com café preto e cigarro.

A PREFEITA DE ITAGI VANDA ARGOLLO PINTO


GOVERNADOR DA BAHIA E A PREFEITA DO MUNICIPIO DE ITAGI



Professor


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É com você que me alegro e solidarizo neste dia.
Você, que dialoga com os seus educandos.
Você, que acompanha, coordena e orienta a aprendizagem Você, que questiona e faz pensar.
Você, que se alegra quando os alunos o questionam. Você, que já tomou consciência e usa o senso crítico.
Você, que diz e vive a verdade que liberta.
Você, que é honesto consigo mesmo e com seus educandos.
Você, que faz acontecer a participação.
Você , que enxerga as mentiras, meias verdades e distorções dos textos escolares.
Você, que está criando relações de solidariedade fraternidade e justiça.
Você, que quer quebrar a separação, diferença e distancia que Existem entre você e seus alunos.
Você, que em vez de reprimir, estimula a criatividade e originalidade.
Você que faz fazer fazendo.
Você, que acredita na força da união de nossa classe e na força do fraco.
Você que já perdeu o medo da censura e da demissão.
Com você professor , caminho tentando fazer
A EDUCAÇÃO LIBERTADORA

PARABÉNS PROFESSOR !!!

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